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Um dia triste de setembro de 1993

Atualizado: 27 de set. de 2024

Obs.: Este texto pode conter gatilhos emocionais.



Foi no dia 6 de setembro de 1993. Fui à missa às 19h e nenhum filho foi comigo. Estranhei, pois o Marcos deixou a roupa em cima da cama prontinha para ir à missa, mas não apareceu. Após a missa acabar, eu subi a pé com a Lurdes Roncolato, uma grande amiga, e paramos na esquina, onde conversamos por uns 15 minutos. Falamos de nossos meninos e outros assuntos, então me despedi e entrei em casa. Foi quando recebi uma ligação do Hospital São Vicente de Paula, dizendo que meu filho havia sofrido um acidente e que eu precisava comparecer no hospital urgente. 


Falei para o meu marido, pegamos o carro e demos uma volta no bairro para encontrar Emerson e Alessandro, mas não os encontrei. Então, liguei para o Henrique e disse que o Marcos havia sofrido um acidente, embora eu não soubesse o que havia acontecido direito. Chegando no São Vicente, eles estavam lá, em frente aos outros jovens, todos sem palavras e muito tristes. 


Sentindo a gravidade do acidente, antes que eu entrasse no hospital, eles me relataram que o carro havia batido num poste, na avenida Nove de Julho, e que os quatro ocupantes estavam no hospital. Entramos eu e o meu marido, e já vimos uma maca com um paciente saindo da sala de radiografia. Imediatamente tivemos a certeza de que era o Marcos. Ele estava desacordado e os médicos me disseram que não era nada grave, somente um braço quebrado e arranhões. Também me disseram que ele deu entrada no hospital consciente e forneceu o nome e o telefone dos quatro amigos, pois estavam inconscientes. Entretanto, passado algum tempo, perceberam que ele estava cada vez mais pálido e comentaram que ele reclamava muito de dor no braço, antes de perder a consciência.


Embora a radiografia tenha dado trinca no osso do braço, decidiram fazer exames mais minuciosos e, após esses exames, nos chamaram e disseram que seu estado era grave. Foi quando, às 2h da manhã, eu recebi a notícia mais triste da minha vida.

  

Naquele momento, eu senti a força de Deus! Na hora, consegui confortar a todos e lembrei-me de quando dava curso de batismo em domicílio. Em um dos encontros do curso, eu falava com as famílias participantes para cuidarem bem de seus filhos, porque “vocês foram escolhidos por Deus para cuidarem deles, e que Deus sabe o destino de cada um”. Lembrando desta frase, me fortaleci e entendi que, se ele é filho de Deus, Deus o chama a hora que quiser.


Obrigada por fazer parte da nossa vida, meu filho. Te amo para sempre!  


Editado por Gy Ferreira @gy.gy.fe

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